Escola Inclusiva

Numa das aulas práticas, o Professor optou por realizar uma atividade no exterior da nossa Faculdade.

À semelhança do que aconteceu em sessões anteriores, os grupos foram formados aleatoriamente. Posteriormente, dois elementos de cada grupo foram selecionados para simular os papéis de mudo e cego. Todos os alunos passaram por esta experiência, uma vez que esta atividade funcionou sob a forma de estação.

Na minha opinião, este momento permitiu-nos vivenciar as dificuldades no papel dos indivíduos com Necessidades Educativas Especiais mas também perceber a nossa reação junto dos mesmos, como elementos de uma turma.

Importa referir que, como futuros professores de Educação Física, já passamos por situações idênticas (no papel de docente) na prática pedagógica, não tivemos casos de exclusão, imperando os princípios de inclusão e de homogeneidade.   

A questão da deficiência foi em tempos assunto tabu. As pessoas com Necessidades Educativas Especiais eram postas de parte pelo resto da sociedade dita normal. Porém, esta sociedade só se tornou de facto normal quando percebeu que não eram assim tantas as diferenças, emergindo a necessidade da inclusão e integração destes indivíduos. A celebração da aceitação da heterogeneidade e da diversidade foi, de facto, um grande passo para a consumar a igualdade de direitos e deveres. 

Neste contexto, se em tempos houve uma distinção radical entre os alunos considerados com NEE e os restantes, passou a considerar-se que, qualquer aluno, em qualquer momento, pode necessitar de apoio e que é essencial não os compartimentar em grupos. 

Em suma, atualmente, uma Escola para ser eficaz, deve obedecer ao princípio comum de uma escola inclusiva para todos!